ESTRIOL

 

INTRODUÇÃO

A excreção do estriol começa a aumentar em torno da 8° semana de gestação e progride até pouco antes do parto1. Esse aumento do estriol reflete o funcionamento adequado da unidade fetoplacentária1.

 

INDICAÇÕES

  • Avaliação do bem-estar fetal1;
  • Avaliação do risco de parto prematuro1.

 

 

MÉTODO

MATERIAL BIOLÓGICO

  • Urina de 24 horas1;
  • Saliva1;
  • Plasma1.

METODOLOGIA

  • Saliva: radioimunoensaio enzimático1;
  • Plasma: radioimunoensaio1;
  • Urina: radioimunoensaio1.

 

 

PREPARO

  • Dosagem do estriol plasmático requer jejum de 10-12 horas1.

 

 

INTERPRETAÇÃO

VALORES NORMAIS DE ESTRIOL EM URINA DE 24 HORAS:

  • HOMENS ADULTOS: 1,0-11,0 µg/24 horas1.
  • MULHERES ADULTAS:
    • Fase ovulatória: 13,0-54,0 µg/24 horas1.
    • Fase lútea: 8,0-60,0 µg/24 horas1.
    • Fase folicular: 0,0-15,0 µg/24 horas1.
    • Pós-menopausa: 0,0-11,0 µg/24 horas1.
    • Gravidez:
      • 1° Trimestre: 0,0-800,0 µg/24 horas1.
      • 2° Trimestre: 800,0-12000,0 µg/24 horas1.
      • 3° Trimestre: 5000,0-50000,0 µg/24 horas1.

 

VALORES NORMAIS DE ESTRIOL NO PLASMA:

  • HOMENS ADULTOS: < 2,0 ng/mL1.
  • MULHERES ADULTAS:
    • Não gestantes: < 10,0 ng/mL1.
    • Gestantes:
      • 25° semana: 11,0-119,5 ng/mL1.
      • 26° semana: 16,5-127,0 ng/mL1.
      • 27° semana: 22,0-134,5 ng/mL1.
      • 28° semana: 23,0-142,0 ng/mL1.
      • 29° semana: 24,0-145,3 ng/mL1.
      • 30° semana: 25,7-148,7 ng/mL1.
      • 31° semana: 27,3-152,0 ng/mL1.
      • 32° semana: 29,0-157,0 ng/mL1.
      • 33° semana: 30,5-178,0 ng/mL1.
      • 34° semana: 32,0-170,0 ng/mL1.
      • 35° semana: 35,5-178,0 ng/mL1.
      • 36° semana: 39,0-196,0 ng/mL1.
      • 37° semana: 46,0-214,0 ng/mL1.
      • 38° semana: 53,0-249,0 ng/mL1.
      • 39° semana: 62,5-284,0 ng/mL1.
      • 40° semana: 72,0-336,0 ng/mL1.

 

VALORES NORMAIS DE ESTRIOL NA SALIVA:

A partir da 22/ semana, os níveis normais são inferiores a 2,1 ng/mL1. São considerados elevados os níveis > 2,1 ng/mL1.

 

VALORES ELEVADOS DE ESTRIOL

  • Tumor da suprarrenal1;
  • Gestação múltipla1;
  • Tumor ovariano1;
  • Tumor testicular1.

 

VALORES DIMINUÍDOS DE ESTRIOL

  • Síndrome adrenogenital1;
  • Anomalias congênitas1;
  • Ameaça de abortamento1;
  • Retardo do crescimento intrauterino1;
  • Morte fetal1;
  • Sofrimento fetal1;
  • Hipopituitarismo1;
  • Insuficiência placentária1;
  • Pré-eclâmpsia/Eclâmpsia1;
  • Síndrome de Stein-Leventhal1;
  • Síndrome de Turner1.

 

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

  1. MEDEIROS, L.R.: Estriol, dosagem sérica de. In: SOARES, J.L.M.F.; ROSA, D.D.; LEITE, V.R.S. & PASQUALOTTO, A.C.: Métodos diagnósticos. consulta rápida. Porto Alegre, Editora Artmed, 2° edição, 2012.